Sem diferenças (I)

A diversidade – étnica, biológica, cultural, social, linguística, religiosa ou de outra ordem – está longe de ser uma realidade no Brasil. Um dos sinais dessa situação é a disparidade salarial entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções numa mesma empresa. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ganham, em média, 20,5% menos que os homens. A percepção dos brasileiros (64%) é a de que as mulheres ganham menos pelo simples fato de serem mulheres – conforme a pesquisa DataFolha/Oxfam Brasil.

Sem diferenças (II)

Essa realidade levou Daniel Advogados a uma reflexão interna, que resultou numa iniciativa para por fim as disparidades salariais. O escritório, que conta com uma história de 60 anos no mercado da propriedade intelectual, implantou em janeiro deste ano equidade salarial entre homens e mulheres, bem como atingiu 50% de mulheres em cargos de liderança e 60% de sócias no escritório. Essa posição em termos de liderança feminina na América Latina deu à banca o reconhecimento pela WEConnect International e a certificação Internacional como Women-Owned Business, garantia que o escritório atende aos padrões universais de WBE – Women’s Business Enterprises.

Sem diferenças (III)

“Acreditamos que o diferencial do projeto é o fato de ele poder ser mensurável e abordar vários aspectos: aspiracional, profissional, empresarial e humano. Diversos levantamentos indicam que ambientes com mais diversidade são, inclusive, mais rentáveis, mas o mais importante é cada um poder ser exatamente quem é no ambiente de trabalho, ser valorizado e ir estendendo isso para toda sociedade”, afirma Renata Shaw, sócia responsável pelo Projeto de Inclusão e Diversidade Daniel Plural.